Um dos programas de comédia mais assistidos pelos brasileiros, nas últimas décadas do século passado, “Os Trapalhões” marcou as gerações dos anos de 1970 a 1990. E um dos personagens mais carismáticos é, sem dúvida, o Mussum, tema do documentário que será exibido pelo projeto Cine Sesc, nesta quarta-feira (12/03), às 19h30, no Teatro Rui Limeira Rosal, do Sesc Caruaru. A entrada é gratuita.
“Mussum – Um Filme do Cacildis” (Brasil, 2018 – 12 anos) foi dirigido por Susanna Lira e mostra a trajetória do músico e comediante Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, como vocalista do conjunto Os Originais do Samba e depois como ator no cinema e na TV como integrante dos Trapalhões, grupo que revolucionou a forma de fazer humor na teledramaturgia brasileira.
Mais cedo, às 15h, o Cine Sesc exibe “Tarsilinha” (Brasil, 2021 – Livre), animação de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, traz a menina de oito anos de idade que se vê obrigada a enfrentar seus medos e embarcar sozinha em uma aventura para recuperar as memórias da sua mãe. Durante a jornada, deve se tornar cada vez mais independente e corajosa. A cada obstáculo que supera, Tarsilinha entende melhor quem ela é: uma amiga fiel, protetora e destemida.
Mais produções – na quarta-feira (19), outros dois longas metragens serão exibidos no Teatro Rui Limeira Rosal: “Naruel e o Livro Mágico”, uma produção conjunta do Brasil com o Chile, dirigida por German Acuña (2020 – Livre), às 15h, e “O Céu Sobre os Ombros”, documentário de Sérgio Borges (Brasil, 2011 – 16 anos), às 19h30.
O primeiro é uma animação sobre um menino introvertido que passa os dias ajudando o pai pescador. A relação deles é fria e distante, pois Nahuel acredita que o pai está desapontado por ter um filho incapaz de ir para o mar como ele. Um dia, o menino encontra um livro mágico que promete ser a solução para o seu problema.
O segundo mostra três pessoas exóticas: Everlyn, uma transexual que vive entre a prostituição e os cursos de sexualidade que ministra como professora; Murari, um devoto da religião Hare Krishna e líder de torcida organizada do Atlético Mineiro; e Lwei, um africano descendente de portugueses que escreve vários livros ao mesmo tempo, sem nunca conseguir terminá-los.
