Pedagogo e bonequeiro, Danilo Furlan destaca o teatro de bonecos como chave para acesso às linguagens da fantasia e das crianças
O encanto pela palavra, em todas as suas formas, seja escrita ou falada, é o ponto central do projeto Arte da Palavra-Rede Sesc de Leituras, que traz uma oficina de contação de história com bonecos para o Sesc Ler São Lourenço da Mata, de 3 a 7 de abril, e para o Sesc Santo Amaro, de 10 a 14 de abril. As inscrições custam R$ 44 (Santo Amaro) e R$ 34 (São Lourenço) para o público geral, além de descontos especiais para trabalhadores do comércio, disponíveis nas centrais de relacionamento de cada uma das unidades.
A base da oficina é a arte de contar histórias, porém, Danilo propõe uma mescla interessante entre a teoria e a prática de criação e confecção de bonecos, usando materiais simples, como tesoura, cola branca, fita crepe, revistas velhas e papel sulfite. A oficina é direcionada a professores, bibliotecários, contadores de histórias, pedagogos e artistas interessados em conhecer outras formas de contar histórias, em especial utilizando-se de recursos visuais, como os bonecos.
A formação será ministrada pelo bonequeiro, pedagogo e mestre em educação Danilo Furlan, que acumula participações em festivais importantes, como o Filo (Londrina), o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos de Curitiba e a Feira do Livro de Porto Alegre. Sua bagagem também conta com colaborações nas obras “Contação de Histórias: Tradição poética e interfaces”, publicado em 2015 pela Edições Sesc SP; DA Coletânea Sesc de Contos Infantis, do Sesc Paraná, de 2017; além de ter publicado os livros “Sai pra lá, vira lata!” (2017) e “Quando o cheiro da chuva vem” (2019).
Para o Danilo, contar historias é abrir as portas do imaginário e permitir que a criança vivencie esse encontro com a imaginação. “Conto histórias com bonecos porque fui encantado por eles e quero exercer esse encanto. ‘Anima’ vem de alma, e a criança dá alma às coisas; ela é muito disponível para a linguagem dos bonecos, pronta para vivenciar este momento. Quando a gente conta histórias com bonecos, a gente fala a língua da criança”, conclui o bonequeiro contador de histórias